ufabc

santo andré - sp

2006

equipe:

arq. bruno padovano

arq. luciano cersósimo

 

O projeto apresentado nutre-se de alguns conceitos que vem norteando as novas estruturas universitárias no contexto de sociedades contemporâneas, caracterizadas pela integração e democratização do conhecimento, pela utilização de tecnologias informáticas avançadas, pela busca incessante pela inovação e pela preocupação crescente com a sustentabilidade: estruturas que embasam e promovem as organizações humanas da nova era das conexões e das interdependências.

Assim concebida, a universidade pós-industrial se difere da orientação especializante e fragmentária do paradigma industrial (ou racionalista/funcionalista), típica dos tradicionais campi modernistas (fig 1), no sentido de buscar uma nova síntese integradora das diferenças disciplinares, uma nova harmonia entre a constructio antrôpica e os ecossistemas naturais (fig.2), rompida pelo avassalador processo de industrialização da primeira e segunda eras da máquina (séculos XIX e XX).

A terceira era da industrialização sustentável (pós-fordismo e terceirização da economia, com o aparecimento do movimento ambientalista), a era do conhecimento ampliado, próprio do início do século XXI, exige também novos modelos arquitetônicos e urbanísticos capazes de exprimirem esta mudança paradigmática, que vem revolucionando o quadro social, econômico, institucional e político contemporâneo.

Tais modelos diferem dos anteriores por apresentarem as seguintes inovações conceituais:

– compactação dos corpos arquitetônicos para minimizar o impacto sobre o território, dentro de uma visão de fluxos vitais (fig.3);

– adensamento e integração das novas áreas junto às pré-existentes, liberando espaços abertos (fig.4);

– utilização de tecnologias embasadas na sustentabilidade e cuidado com recursos ambientais finitos (fig.5);

– adoção do conceito de flexibilidade nos arranjos espaciais e formas de crescimento (fig. 6)

– integração de funções distintas, entendidas não como conflitantes mas sim complementares(fig.7);

– adoção de medidas compensatórias na hipótese de alterações físicas e ambientais no território (fig.8).

O projeto desenvolvido no âmbito deste concurso visa apropriar-se destes conceitos, próprios do paradigma da complexidade, gerando um conjunto arquitetônico/ambiental compacto e de forte impacto visual e ao mesmo tempo cuidadosamente integrado ao terreno e à trama urbana pré-existente, conforme descrito a seguir

 

IMPLANTAÇÃO

A implantação da nova universidade da UFABC no terreno escolhido para a sua construção deu-se a partir da identificação de alguns elementos ambientais e do patrimônio histórico local que deveriam ser preservados: a Árvore do Lula, o conjunto arbóreo ao longo da Rua Abolição e a parte mais significativa do antigo Matadouro (fig. 9), além do reaproveitamento de elementos estruturais (tesouras de madeira) do edifício de garagem existente. Atenção especial foi dada à situação de transição ambiental antre a várzea do Tamanduateí e a meia encosta do morro que define o vale.
O conjunto arquitetônico se exprime por um grande corpo principal, através do qual um “eixo de integração universidade/cidade” se desenvolve, ligando o terreno transversalmente ao declive existente e unindo a Rua Santa Adélia com o conjunto residencial/esportivo da universidade e as duas marginais do Rio Tamanduateí, através de uma rua interna que serve de área de convívio. Esta mesma rua oferece um acesso para o antigo matadouro transformado nos dois refeitórios da universidade, localizado estrategicamente entre o corpo principal e o conjunto residencial / esportivo (fig.10).
Ao mesmo tempo, este corpo principal, compacto e integrador das funções da universidade, está conectado com a Rua Abolição, no nível 752,00, aproximadamente na frente da Rua Frei Caneca, onde foi colocada uma pequena praça de entrada (fig. 11), voltada para a comunidade local, identificando claramente os dois momentos da topografia local: a “cidade alta” e a “cidade baixa”..
O acesso principal para o pedestre é realizado, no entanto, pela praça da Árvore do Lula para a qual convergem as calçadas da rua de desaceleração, que por sua vez sai da marginal da Avenida dos Estados tendo como referencial axial a própria Árvore do Lula e, desviando desta, oferece acesso aos estacionamentos verticais concentrados junto à Rua do Oratório. Volta a seguir para a Avenida dos Estados como opção de saída dos veículos estacionados no interior do complexo universitário (fig. 12 e 13).

O estacionamento é totalmente coberto, com 2.280 vagas numa construção de quatro andares que ocupa parte da encosta entre a parte plana do terreno e a Rua da Abolição e em parte o subsolo embaixo ao grande eixo integrador leste-oeste, e mais vinte vagas cobertas ao longo do edifício de alojamentos. O piso inferior deste estacionamento coincide com a cota 742,00, aproximadamente a mesma da calçada da Marginal da Avenida dos Estados. A terra removida para realizar o necessário corte no terreno foi reaproveitada dentro da gleba, com a criação de pequenos morros laterais e um nível elevado em 1,50m. aproximadamente em relação à cota existente do terreno (fig.14), para ajudar no caso de uma enchente ao longo deste trecho do rio Tamanduateí.

Uma arborização intensa, a ser realizada com espécies nativas da Mata Atlântica, cerca o terreno nas laterais que o conectam com o entorno urbano, enquanto ao longo da marginal o principal elemento paisagístico é o próprio espelho d’água e uma cachoeira artificial que vence o leve desnível proposto para o terreno (fig.15).

A lateral sudeste da gleba, que coincide com o terreno atualmente ocupado pelo Carrefour, foi destinada para receber os alojamentos dos estudantes e o centro esportivo da universidade, que foram conjugados ao grande espelho d’água que separa o corpo principal da marginal, feito um lago que relembra o antigo percurso sinuoso do Rio Tamanduateí. Neste espelho são previstos reflexos das imagens e luzes dos edifícios da cidade e da própria universidade, especialmente à noite, dependendo da posição do observador.

 

PARTIDO ARQUITETÔNICO

O partido arquitetônico adotado reforça os conceitos de compactação e integração propostos na implantação geral.
O corpo principal, que corresponde aos espaços destinados às atividades didáticas e de pesquisa da universidade, é composto por dois conjuntos lineares de espaços interconectados, com três eixos principais transversais, ao longo dos quais concentramos a circulação horizontal e vertical (corredores, rampas e elevadores) e os serviços (fig.16).
Estes eixos correspondem aos três centros do conhecimento da universidade, quais sejam: Ciências Naturais e Humanas, Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas e Matemática, Cognição e Computação..
No primeiro conjunto linear, que se desenvolve ao longo do espelho d’água, foram colocadas todas as funções destinadas às áreas para o corpo administrativo e o corpo docente, como aos próprios três centros do conhecimento, incluindo espaços para as salas de aula; os anfiteatros foram distribuídas no segundo conjunto, junto aos núcleos de apoio e biblioteca, além do centro cultural (fig.17).

Desta forma, ao longo deste segundo conjunto, são possíveis aberturas para a Rua da Abolição, com um fácil acesso da população local às salas de aula e anfiteatros, uma solução ideal para promover o intercâmbio entre a universidade e a comunidade local (fig.18).
Já os alojamentos dos estudantes e os espaços destinados ao esporte e educação física foram distribuídos em edifícios que incorporam boa parte das tesouras de madeira do atual edifício de garagem, na lateral sudeste da gleba, tendo na construção restaurada do antigo matadouro os dois refeitórios, um destes com serviços tipo buffet (fig.19).
Esta parte da universidade, que teria uma certa autonomia com relação ao restante do complexo, está no entanto conectada através do amplo corredor transversal na cota 745,00, ao longo do qual foram concentradas as áreas para as atividades de convívio (estares e exposições), junto a jardins e bancos, que recebem luz natural e água de chuva através de quatro grandes rasgos na grande cobertura do complexo universitário, os “olhos do céu” (fig.20).

Esta cobertura, de aproximadamente 120,00 m por 240,00 m., que torna a principal parte da universidade encoberta desde a primeira fase da sua construção, é composta por oito grandes “guarda-chuvas” que canalizam as águas pluviais para os tanques de reciclagem de água no subsolo e para o próprio espelho d’água (fig.21).
Esta cobertura tem grande efeito plástico na composição geral da universidade, tornando-a marco referencial na paisagem urbana de Santo André e para os municípios vizinhos desde a sua primeira fase de construção.
Além disto, oferece conforto ambiental aos espaços de circulação e convívio do complexo universitário, com generoso sobreamento, interrompido pelos feixes de luz das coberturas de policarbonato, localizadas sobre os grandes eixos de circulação (fig.22). Permite, ainda, a construção coberta de boa parte da primeira e das outras duas futuras etapas da construção do complexo universitário.
Grande cuidado foi tomado para oferecer ventilação e iluminação natural nos ambientes de trabalho e estudo com soluções integradas entre sistemas estruturais e sistemas de conforto ambiental.

 

ESTRUTURA / CONCEITOS E ESPECIFICAÇÕES

As duas tipologias construtivas apresentadas na proposta seguem as diferentes necessidades funcionais para cada caso: um sistema pré-fabricado em colunas e vigas em aço e laje pré-moldadas em concreto para o corpo principal e um sistema misto de tesouras de madeira da atual garagem com estrutura e pisos em madeira de reflorestamento (eucalipto) para os alojamentos estudantis e instalações esportivas.
O primeiro sistema segue uma modulação de 1.25 X 1.25m gerando uma malha básica de 7,50 X 7,50 m. interrompida apenas por um meio módulo, que corresponde com os shafts dos elevadores. Os pilares de aço apresentam secção de 0,60 m. de diâmetro, podendo receber alma em concreto armado para absorver as cargas em compressão. As vigas apresentam secção em “I”, com 0.40 m. de espessura entre colunas e foram afinadas para 0,20 m. nos balanços laterais. Ao longo dos corredores podem receber solução tipo Vierendel para a passagem das instalações elétricas, ou furos localizados através de compatibilização com os projetos complementares de instalações elétricas e hidráulicas.
As grandes coberturas terão quatro pilares cada em secção redonda com 1,00 m. de diâmetro, e balanços de 27,50 m em tesouras metálicas, com calhas em aço em curva, sustentadas por treliças metálicas com vão de 60m., para receber as águas pluviais, que descem até o nível do espelho d’água e dos tanques subterrâneos, através da alma dos pilares redondos. A cobertura é sustentada por cabos de aço atirantados entre as tesouras e as calhas transversais, e realizada através de manta impermeabilizada tipo evalon com as mantas fundidas a frio e coladas sobre malha de chapas de compensado de 1,20 X 2,40 m., uma solução de grande leveza e praticidade.

O segundo sistema tem uma modulação semelhante, mas o ritmo estrutural é diferente pelo re-aproveitamento das tesouras em madeira, com vãos longitudinais de 2,50 m. e vãos transversais de 22,00 m. no total, divididos em secções de 9,00 – 4,00 – 9,00 m. nos alojamentos. Neste caso, também foram utilizadas lajes pré-fabricadas de concreto.

A especificação dos materiais a serem utilizados na estrutura seguem abaixo:

Chapas e perfis soldados -USI SAC 300
Perfis laminados – ASTM A572 Grau 50
Chapas e perfis laminados resistentes à corrosão atmosférica – ASTM A588 Grau 50
Perfis conformados a frio – ASTM A500 Grau C
Tubos de seção circular com ou sem costura – ASTM A501 Grau 50
Chumbadores e perfis de seção circular – F1554 Grau 36.
Parafusos de alta resistência – ASTM A325 Tipo3 Grau A
Porcas sextavadas pesadas – ASTM A563 DH
Arruelas circulares – ASTM A563
Eletrodos revestidos – E7018 W ou G
Eletrodos para solda MIG/MAG – ER 8018 S G
Eletrodos para solda por arco submerso – E7 A0 EW

Os certificados das usinas produtoras dos aços indicando resistência e composição química comprovam a qualidade do aço fornecido sem necessidade de ensaios e análises posteriores a serem feitos sob a responsabilidade do fabricante da estrutura. A obrigação de fornecer certificados se aplica também à fornecedores de parafusos, porcas, arruelas, eletrodos, etc. Onde indicado nos desenhos de projeto, elementos tubulares de seção circular que devam ser fabricados com aços patináveis resistentes à intempéries, devem ser fornecidos de acordo com a especificação ASTM A847 ou A501 ou A618 dentro das tolerâncias da norma ASTM A6 e com uma resistência mínima ao escoamento igual a 3,45 t/cm2. Os componentes galvanizados a fogo deverão obedecer à especificação ASTM A153/A-01a .A espessura média da camada de zinco deverá ser de no mínimo 100 micra correspondente a uma vida útil da estrutura entre 50 e 100 anos. Parafusos e arruelas a serem galvanizados, com diâmetro igual ou superior a 3/8”e arruelas com espessuras variando de 3/16” a ¼” , deverão possuir uma camada mínima de zinco igual a 380 g/m2 de superfície. Os métodos a serem usados para verificar a espessura da galvanização devem obedecer à especificação E376-96. Reparos a serem feitos em regiões danificadas da galvanização ou não galvanizadas de qualquer elemento da estrutura, devem ser feitos de acordo com a especificação ASTM A780-00. O Fabricante/Montador é o último responsável pela qualidade do material galvanizado a ser fornecido ao Cliente.

No desenvolvimento do cronograma da obra, deverão ser indicadas as seqüências de entrega da estrutura e as seqüências de montagem, incluindo seus pertences, tais como parafusos, eletrodos, estruturas galvanizadas ou não, e outros. Deverão ser evitadas fabricações de componentes da estrutura antes da preparação dos desenhos detalhados de fabricação.

Os cálculos de carga realizados mostram os seguintes dados:
Permanentes:
Estrutura Metálica ( estimativas )
Viga Mestra – 15 kg/m2
Vigas Secundárias – 10 kg/m2
Contraventos e demais – 2 kg/m2
Telha de aço – 8 kg/m2

Sobrecargas:
Cobertura Utilização – 25 kg/m2
Luminárias – 3 kg/m2

 

ARQUITETURA / ESPECIFICAÇÕES

Os seguintes materiais gerais foram especificados para o complexo universitário:

Pisos internos: granilite.
Piso das áreas molhadas: cerâmica
Pisos externos: articulados de concreto
Paredes internas e externas: painéis cimentícios tipo wall
Revestimentos externos: massa texturizada tipo monocapa
Coberturas: manta impermeável sobre placas de compensado
Portas: em chapa de aço
Vidros: laminados de 8mm
Lajes: em painéis pré-fabricados em concreto
Esquadrias: em alumínio pintado de branco
Brises: em chapas de aço galvanizado perfurado e pintado na cor amarela
Peças sanitárias: vasos com caixa acopladas e torneiras com acionamento automático para economia de água.
Corrimãos: em ferro galvanizado pintado com esmalte na cor cinza.
Maçanetas: em aço inox
Mobiliário Urbano: aço inox

 

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E OUTRAS

Um dos grandes problemas com relação a edificações que usam uma tipologia horizontal é o da distribuição das extensas redes de instalações, especialmente elétricas e de telecomunicações. Na nossa proposta criamos um sistema de shafts localizados ao longo dos três eixos transversais interconectados por um shaft horizontal no subsolo, pelo qual os ramais principais correm isolados até subirem para os andares da edificação principal.
Seis elevadores absorvem a circulação vertical do complexo, servindo também de apoio estrutural para as rampas transversais, conectando todos os andares do complexo com os quatro níveis de garagens subterrâneas. Desta forma, a acessibilidade é oferecida a todos os usuários da universidade.

As principais instalações são as que seguem:

Instalações elétricas

A entrada de energia elétrica está proposta em média tensão, do tipo subterrâneo.Uma cabina de medição junto ao alinhamento do corpo principal junto a Rua da Abolição. Na cabina de medição além dos equipamentos de medição e saída para as subestações transformadoras, deverá ser instalado um transformador para atender a bomba de incêndio. As dimensões aproximadas da cabine são: 14,00 x 5,00 metros, com pé direito de 4,00 metros. Quatro subestações transformadoras deverão ser instaladas junto aos centros de potencias elétricas nas dimensões 15,00 x 5,00 metros, com pé direito
de 4,00 metros.

A geração de energia de emergencia deverá ser realizada por Grupo Gerador DIESEL para atender iluminação de emergência de acordo com o Corpo de Bombeiros. A dimensão aproximada da sala: 6,00 x 4,00 metros com pé direito de 3,00 metros. A sala de entrada de telecomunicações, espaço destinado a receber os cabos de entrada da operadora onde serão ligada as facilidades da rede primária intra e inter edifícios e a sala de telecomunicações foram localizada no andar térreo, tendo dimensões aproximadas: 4,00 x 3,00 metros com pé direito de 3,00 metros.

Instalações Hidráulicas

Os principais aspectos da rede hidráulica são os que seguem:
Dimensionamento do consumo de água/Prédio principal:
10.000 alunos x 50 litros/aluno = 500.000 litros/dia
500.000 litros x 2 (dias) = 1.000.000 litros
Incêndio total = 50.000 litros
Dimensionamento do consumo de água/Alojamento:
~ 600 alunos x 200 litros/aluno = 12.000 litros/dia
12.000 litros x 2 (dia) = 24.000 litros
Dimensionamento do consumo de água/Refeitório e Cozinha:
300 refeições x 25 = 7.500 litros/dia
7.500 litros/dia x 2 = 15.000 litros.

Em base a esses cálculos adotamos reservatórios superiores com 400.000 litros (1.000.000 litros x 40%) e um reservatório inferior com 600.000 litros. Para o prédio principal adotamos 06 reservatórios de 50.000 litros sobre o conjunto de 4 grandes pilares e um reservatório inferior de 600.000 litros, sendo 550.000 p/ consumo e 50.000 para incêndio.

Com relação a captação e reciclagem de águas pluviais calculamos a necessidade de reservatório com 200.000 litros (Área da cobertura: 120 m x 240 m = 2.880 m2 /
2.880 m2 x 3 litros/min./m2 (180mm) = 8.640 litros/min./
8.640 litros/min. X 20 min./chuva = 172.800 litros).

Para o aquecimento de água nos alojamentos e cozinha calculamos as seguintes demandas energéticas:
Aquecedor a gás/solar
Alojamento: 98 apartamentos
98 x 2 x 36 x 0,33 = 2.328,48 litros
Q = 2.328,48 litros x 50 = 116.424 kcal
Aquecedor de 2.500 litros.
Cozinha:
Nº de Refeições = 300
Tempo Previsto = 2 horas
DT = 50°C
300 x 12 = 3.600 litros
Q = 3600 x 50 = 90.000 kcal/h
Aquecedor de 2.000 litros
Para o fornecimento de gás será necessária uma central de gás GLP para atender a cozinha, aquecedores, lanchonete elaboratórios. Também deverão ser previstos filtros para as piscinas e o espelho d’água.